Sobre Trabalhos: fracassos _ Coletivo Cartográfico

fracassos _ é uma série inédita de performances _ capítulos de um romance _ do Coletivo Cartográfico, nas quais a relação entre o corpo e algum objeto se desenvolve, em tempo indeterminado, até a exaustão e transformação irreversível da estabilidade original, do corpo e do objeto. Cada fracasso parte de uma estabilidade plástica inicial que irá sendo transformada exaustiva e irreversivelmente através da ação das performers, que irá seguir a um programa de intervenção preciso previamente estabelecido.

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_1o fracasso | gelo _   26 de junho – 6.ª feira – a partir das 11h

Três cadeiras tem 3 de seus pés apoiados em blocos de concreto (1 para cada pé) e 1 de seus pés apoiados em um bloco de gelo. As três cadeiras, apoiadas nos blocos de concreto e no bloco de gelo, desenham um triângulo no espaço. Em cima de cada uma dessas cadeira e, portanto, acima do concreto e do gelo, estarão sentadas as integrantes do coletivo cartográfico. Elas permanecerão sentadas até que, por causa do derretimento do gelo, elas e as cadeiras caem no chão. Duração – Indeterminada, depende do tempo de derretimento do gelo, estima-se no mínimo 4h.

Fotos: Vivi Bezerra

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Fotos: Ciro Bertolucci

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_2o fracasso | isopor_   27 de junho – sábado – das 14h-22h

As 3 performers do coletivo cartográfico terão cada uma um bloco de isopor de altura igual à de cada uma delas, para, com os recursos do próprio corpo (mãos, unhas, dentes etc) tentar destruir o bloco no período de uma jornada de trabalho. Duração – 8h.

Fotos: Ciro Bertolucci

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Fotos: Vivi Bezerra

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Sobre Trabalhos: rastro#5 || paroxismo _ na Virada Cultural

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Os rastros são uma série de performances site-specific que o Coletivo tem realizado desde o início de 2014, investigando relações corpo-materialidades-cidades que deixam rastros temporários _ desenhos _ que testemunham por um tempo mais dilatado do que o do ato performativo, a memória de alguma ação humana coreográfica.

No contexto da VIRADA CULTURAL da cidade de São Paulo, o Coletivo Cartográfico desenvolveu a performance rastro#5 || paroxismo, ação inédita feita para e a ser realizada na Luz, na rua, entre a Estação da Luz e o Parque da Luz.

Data/Horário: no dia 21 de junho de 2015, domingo, a partir das 14h _ duração indeterminada

rastro#5 || paroxismo

Concepção, Criação e Performance _ Integrantes do Coletivo Cartográfico _ Carolina Nóbrega _ Fabiane Carneiro _ Monica Lopes

Produção _ Viviane Bezerra

rastro#5 paroxismo

 

|| paroxismo ||

|| crise aguda, exacerbação periódica dos sintomas durante a evolução de uma doença ||

|| Luz || urbano através do rural || pelos trilhos || para o café || avança a cidade ||

|| Luz || fecha a primeira coroa dos bairros a que chamamos centro ||

|| fronteira tensiona tempos e agentes da cidade ||

|| catálise ||

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|| local || em frente a Estação da Luz ||

|| materiais || 45kg de café em pó || 3 potes ||

||  3 baldes de lona encerada para transporte de carga ||

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|| 1a fase || construção ||

|| despejam todo café no canteiro central da rua ||

|| com os potes, enchem completamente os 3 baldes de lona com café  ||

|| cada uma coloca um dos baldes pendurado sobre o pescoço ||

|| colocam-se lado a lado, no leito da rua, junto a faixa de pedestre, olhando para oeste ||

|| colocam as mãos dentro do balde, pegam um punhado de café em cada ||

|| colocam as mão nas laterais do corpo ||

|| caminham para frente deixando o café cair das mãos ||

|| desenham linhas paralelas vacilantes aos seus lados ||

|| seguem alguns metros para frente || depois retornam || seguindo o trilho de café ||

|| repetem as idas e vindas || uma a uma criam desvios || encruzilhadas ||

|| invadem a paralela da outra ||

|| quando o café acaba || voltam a abastecer o balde a partir da pilha no canteiro central ||

|| seguem os trilhos despejando o café, até ele acabar completamente ||

|| saem do desenho || deixam os baldes na calçada || observam ||

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|| 2a fase || destruição ||

|| uma a uma, elas lançam-se sobre o chão, sobre o desenho ||

|| permanecem até borrarem sua coerência ||

|| deixam vestígios ||

Fotos: Viviane Bezerra

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Sobre Trabalhos: tentativa de extinção ou evolar-se _ LaPlataformance

Ação performativa realizada na Estação de Trabalho La Plataformance  – no dia 21 de maio de 2015, as 18h, na Oswald de Andrade, Bom Retiro, SP.

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Trata-se de uma plataforma – estação de trabalho colaborativo – cuja abordagem se detém sobre a arte da performance / arte da ação / fuleragem / performação. Os encontros visam o aprofundamento da pesquisa de cada integrante; propiciam a ação aberta e o exercício do olhar sobre os trabalhos, num contexto pessoal e interpessoal, de modo a contribuir na construção dos percursos poéticos.

Fotos: Rodrigo Munhoz

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ENTRE APARTAMENTO, CARVÃO E “AGIFÓLIO”

La Plataformance

Sobre Trabalhos: Experimento para Silêncios ou Ruídos _ MATO

Comece por quebrar os espelhos da sua casa, deixe cair os braços, olhe vagamente a parede, esqueça.

Cante uma nota só, escute por dentro. Se ouvir (mas isto acontecerá muito depois) algo como uma paisagem afundada no medo, com fogueiras entre as pedras, com silhuetas seminuas de cócoras, acho que estará bem-encaminhado, e do mesmo modo se ouvir um rio por onde descem barcos pintados de amarelo e preto, se ouvir um gosto de pão, um tato de dedos, uma sombra de cavalo.

Depois compre cadernos de solfejo e uma casaca, e por favor não cante pelo nariz e deixe Schumann em paz. 

[Julio Cortázar – “Manual de Instruções” In: Histórias de cronópios e de famas]

Ação performativa realizada no MATO _ Sobrevivência e Performance, no dia 16 de maio de 2015, no Parque do Ibirapuera, São Paulo, SP.

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Agenda: 1.o CTU – Composições Transitórias Urbanas

Coletivo Cartográfico foi convidado pelo Cambar Coletivo para participar do 1o CTU – Composições Transitórias Urbanas – “Minifônica”, que irá acontecer hoje, dia 18 de abril de 2015, das 15h-18h, na Rua Barão de Itapetininga em São Paulo/SP.

As CTU são eventos artísticos de caráter transdisciplinar com intuito de problematizar as dinâmicas relacionais nos espaços públicos das cidades, criadas pelo CAMBAR Coletivo. Abordam questões sobre os comportamentos corporais do cidadão comum neste tipo de espaço, focando num estudo sobre as sonoridades produzidas, encaradas como dispositivos para as ações a serem criadas. Estas ações se alimentam de inquietações acerca da noção de trabalho, produtividade, consumo e impessoalidade nutridas pelo ritmo frenético dos centros comerciais das grandes cidades. Envolvendo ainda, a noção de convivência, espaço pessoal e compartilhado, fronteiras, pertencimento, o estrangeiro como ‘the outsider’, globalização e terrritórios. Buscando detectar possíveis momentos de atrito e enlace, para através deles gerar espaços de solturas e pequenas transformações na maneira como habitamos estes espaços e nos relacionamos uns com os outros.

Maiores informações sobre a pesquisa e trabalho do CAMBAR Coletivo em seu  site!

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Sobre Trabalhos: _ rastro#4 _ acúmulo _

Na madrugada do dia 11 de abril de 2015, das 3h30 – 7h30 da manhã, o Coletivo Cartográfico realizou a ação performativa __ rastro#4 __ acúmulo __ na Feira da Madrugada, Largo da Concórdia e percurso entre ambos, no bairro do Brás, em São Paulo/SP.

A ação integra o movimento#2 – cidade, deriva e cartografia do projeto Liminaridade | 5 movimentos, realizado e proposto pelo Coletivo em parceria com o Núcleo Tríade, contemplado pela 17a edição do Fomento à Dança da Cidade de São Paulo.

__ rastro#4 __ acúmulo __ faz parte da série de performances Rastros – ações site-specific que o Coletivo tem realizado desde o início de 2014, investigando relações corpo-materialidades-cidades que deixam rastros temporários que testemunham por um tempo mais dilatado do que o do ato performativo, a memória de alguma ação humana coreográfica.

As integrantes do Cartográfico decidiram, como parte do processo de mergulho teórico prático do movimento#2, portanto, conceber um novo Rastro, como via de riscar alguma fatia do corpo urbano.

A escolha do novo território urbano para a concepção de __ rastro#4 __ acúmulo __ se deu a partir das seguintes perguntas, lançadas pelo Coletivo na internet:

1. Qual seria um lugar que você gostaria de destruir na cidade de São Paulo?

2. Qual seria um lugar que te excita na cidade de São Paulo?

3. Qual seria um lugar com conflito de classe na cidade de São Paulo?

4. Qual seria um lugar de descanso na cidade de São Paulo?

5. Qual seria um lugar com muitas camadas de tempo sobrepostas na cidade de São Paulo?

A partir das diversas respostas recebidas, foi escolhido o Brás como o território para o desenvolvimento do novo Rastro e, a partir de pesquisas de campo, pesquisas históricas e sociais, derivas e trabalhos em estúdio, escolheu-se usar roupas como materialidade para a realização da ação.

Foram arrecadados e utilizados na performance o total de 236 peças de roupa – 104 blusas femininas; 28 vestidos; 14 casacos; 38 saias, shorts e calças femininas; 9 calças e bermudas masculinas; 25 camisetas e camisas masculinas; 2 shorts infantis; 1 avental; 6 gravatas; e 6 lenços.

__ rastro#4 __ acúmulo __ teve a duração total de 4h.

Segue, abaixo, seu programa performativo na íntegra.

__ rastro#4 __ acúmulo __

__ área de realização __

__ Feira da Madrugada __ percurso pelas ruas Oriente e Barão de Ladário até o Largo da Concórdia __ Largo da Concórdia __

 __ duração __

__ o tempo que for necessário para a realização de todo o programa de ação __

__ materiais __

__ trouxas de lona que contém cerca de 78 peças de roupa cada __ pequenas caixas de som __ cada qual presa a um cinto __ contendo trilha composta por silêncios de 6 minutos __ cortados pelo som de sirenes de fábrica __

 __ início da ação __

__ Feira da Madrugada __ 4.000 boxes __ cada performer veste um dos cintos com caixa de som __ ainda juntos __ os performers ligam __ ao mesmo tempo __ as caixas de som __ cada performer pega uma trouxa e a leva até o local de início da ação __ num corredor __ entre ambulantes que vendem suas peças no chão __ abre o saco __ estende a lona  no chão como um tapete __ expondo a pilha de roupas __ pausa __ quando a primeira sirene tocar __ começa a ação __

__ ação __

__ todos amarram __ uma a uma __  as peças de roupa __ uma na outra __

__ criam __ aos poucos __ uma corda __ uma tripa __ uma linha __

__ toda vez que a sirene toca __ pausam __ quando silencia __ continuam __

__ assim que terminam de amarrar todas as roupas __

__ amarram uma das extremidades da corda em sua cintura __

__ pegam todas as roupas nos braços __ caminham __ por entre a feira __

__ deixam a lona para trás __

__ toda vez que a sirene toca __ pausam __ quando silencia __ continuam __

__ ao chegarem no grande corredor inicial __ soltam as roupas no chão __ atrás de si __

__ um a um __ numa fila __ caminha para a frente __ em direção a saída __

__ deixando exposta a corda __ a tripa __ a linha de roupas __

__ toda vez que a sirene toca __ pausam __ quando silencia __ continuam __

__ ao chegarem perto dos bancos de rodoviária __ param de caminhar __

__ lentamente giram __ deixando que as roupas se amarrem em seus corpos __

__ quando todas as roupas estiverem juntas a seus corpos __

__ se deslocam __ por entre a feira __ seus corredores __ suas vielas __

__ em direção à outra saída __ a menor __ a da rua oriente __

__ toda vez que a sirene toca __ eles pausam junto às outras coisas __ paredes __ roupas também inertes __ sacolas __ quando silencia __ continuam __

__ ao chegarem na saída da rua oriente __ esperam __ até que todos tenham chegado __

__ então caminham próximos __ entre as ruas do Brás __ para o Largo da Concórdia __ rua do Oriente __ rua Barão de Ladário __

__ durante esse trajeto __ quando a sirene toca __ não mais pausam __

__ desamarram uma das peças de roupa de seu corpo __ a estendem no chão __

__ uma silhueta __ um outro __

__ deitam ao seu lado __ depois seguem a caminhada __

__ ao chegarem ao Largo da Concórdia __ caminham até seu centro __

__ desamarram __ uma a uma __ as peças de roupa de seus corpos __

__ estendem __ uma a uma __ lado a lado __ as roupas no chão __

__ deitam __ dessa vez por cima __ de cada silhueta criada no chão __

__ ali ficam um tempo __ o necessário __

__ depois se levantam __ reiniciam o processo __

__ as sirenes continuam __ mas já não importam __ tudo segue __

__ apesar delas __ com elas __

__ pouco a pouco __ do centro à periferia do Largo __

__ criam um desenho comum __ com as roupas que despem de si __

__ qual um tapete circular __

__ quando desamarrar de si a última peça de roupa __

__ uma vez mais a estende no chão __

__ uma vez mais deita por cima dela __

__ mas dessa vez permanece __

__ até que toque __ uma vez mais __ a sirene __ sua última sirene __

__ quando o som da sirene terminar __

__ se levanta __ desliga a caixa de som __ senta em um banco qualquer __ espera até que todos tenham terminado __

__ todos vão embora juntos __ deixando as roupas para trás __

 __ agradecimentos __ roupas doadas __

Danila Lessa, Luísa Nóbrega, Maíra Dietrich, Patrícia Sampaio, Vanessa Vianna, Viviane Bezerra.

__ fotos de Fernando Siviero __

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Sobre Trabalhos: Esvair _ no La Plataformance

Ação performativa realizada na Estação de Trabalho _ La Plataformance _ no dia 02 de abril de 2015, as 18h30, na frente da Oswald de Andrade, Bom Retiro, SP.

Trata-se de uma plataforma – estação de trabalho colaborativo – cuja abordagem se detém sobre a arte da performance / arte da ação / fuleragem / performação. Os encontros visam o aprofundamento da pesquisa de cada integrante; propiciam a ação aberta e o exercício do olhar sobre os trabalhos, num contexto pessoal e interpessoal, de modo a contribuir na construção dos percursos poéticos.

Fotos: Rodrigo Munhoz

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NONO ENCONTRO | 02/04

La Plataformance

Sobre Trabalhos: Liminaridade | 5 movimentos

Ao longo de todo o ano de 2015, o Coletivo Cartográfico estará trabalhando, em parceria com o Núcleo Tríade, em torno do projeto Liminaridade | 5 movimentos, contemplado pela 17a Edição do Fomento a Dança da Cidade de São Paulo. O conceito de liminaridade (Homi Bhabha) define práticas descentralizadoras que irrompem e questionam estruturas sociais, políticas e culturais pré-estabelecidas. Tanto o Coletivo Cartográfico, quanto o Núcleo Tríade entendem que suas pesquisas em dança contemporânea são liminares, justamente por buscarem elasticizar as fronteiras da dança, colocando-a em atrito com o real e com outros campos de conhecimento estético, poético e político – especialmente das artes visuais, do urbanismo, da geografia e da filosofia. Em Liminaridade | 5 movimentos buscaremos decantar os processos individuais de cada grupo, verticalizar em nossas linguagens, ou encontrar desvios e rupturas de nossos percursos e metodologias tradicionais de trabalho, através de 5 eixos de pesquisa (movimentos) fundamentais para nossas pesquisas: movimento#1 publicação, acervo e registro movimento#2 cidade, deriva e cartografia movimento#3 des-fronteira entre as artes movimento#4 arte-ativismomovimento#5 corpo como construção performativa Cada movimento irá desencadear uma constelação de distintas experiências, estudos e ações propostas e provocadas pelas artistas integrantes dos dois coletivos e por artistas de diferentes linguagens e pesquisadores de diversas áreas, convidados para trocar suas conhecimentos, percepções, vivências e práticas em torno do tema em questão.Tríade Cartográfico irão, portanto, experienciar juntos e, em alguns casos, oferecer publicamente, uma série de conversas, oficinas e performances (que podem ser inéditas; re-leituras de trabalhos anteriores ou re-enactments). Os movimentos terão cada um a duração de dois meses, exceto o movimento#1 publicação, acervo e registro, que acompanhará a todos os movimentos, refletindo-os, registrando-os para que se desenhe, aos poucos, uma publicação que abordará esse hibridismo de pesquisas levantado ao longo do projeto, a ser lançada em dezembro de 2015.

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Ficha Técnica de Liminaridade | 5 movimentos:

Coordenação: Carolina Nóbrega e Mariana Vaz.

Núcleo Tríade e Coletivo Cartográfico: Adriana Macul, Carolina Nóbrega, Fabiane Carneiro, Mariana Vaz e Monica Lopes.

Produção: Viviane Bezerra

Arte Gráfica: Maíra Dietrich

Provocadores convidados:

movimento#1 – Ana Luisa Lima (Revista Tatuí); Graziela Kunsch (Revista Urbânia e Projeto Multirão); Nirvana Marinho (Acervo Mariposa); Sheila Ribeiro (Projeto 7X7); e Ricardo Basbaum; e Ana Pato.

movimento#2: Guilherme Wisnik;

movimento#3: Cláudia Müller;

movimento#4: André Mesquita;

movimento#5: Laerte e Marcela Levi.

Para entrar em contato com o trabalho do Núcleo Tríade acesse aos links:

http://triadetour.com.br/

http://triademobile.com.br/

Sobre Trabalhos: #Cálamo

|”E outros tocos mutilados do tempo | Foram cantados além dos muros; observando formas para fora | Lançadas, lançando, cobrindo de silêncio a sala trancada | Passos lentos ressoavam na escada | Sob a luz do fogo, sob um pente, os cabelos dela | Espalhavam-se em pontos rubros | Brilhavam em palavras, selvagemente silenciadas.” |

[trecho extraído de T. S. ELIOT  – II – uma partida de xadrez] –http://www.revistazunai.com/traducoes/t_s_eliot1.htm#

Ação realizada na Praça Roosevelt, no dia 21 de janeiro de 2015, São Paulo, SP.

Descrição: 

| local | Praça Roosevelt, São Paulo | saída para rua Augusta|  no vão entre as duas escadarias |

| data | dia 21/01/2015, as 20h

| ação | Uma mulher vestida de branco se coloca no vão entre as duas escadarias, com o olhar voltado para a Praça Roosevelt | Então, se ajoelha olhando para o chão, com o tronco levemente arqueado | Pede para uma pessoa derramar o nanquim sobre sua cabeça e cabelos| Deixa escorrer | Realiza movimentos repetitivos com a cabeça, riscando o chão com os cabelos | Sobe a escadaria, desenhando uma linha |

| duração |  o tempo para subir as escadarias e desenhar uma linha |

| mapa coreográfico | tema – peso e presença | vetores – 4.o, 5.o e 8.o |

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Foto: Pedro Galiza

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Foto: Henrique Luis

Sobre Trabalhos: Deriva 24H

DERIVA 24h

Saída: Praça Roosevelt (Escadaria em frente à rua Augusta)

Das 19h do dia 06/12, sábado, até 19h do dia 07/12, domingo

Lua Cheia

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Um errante conduz o grupo realizando os procedimentos de deriva. A escolha do procedimento e do tempo de permanência em cada um é feita pelo errante condutor, a partir da sua relação com a cidade e com o grupo. Quando decide mudar, o errante escreve com um giz no chão o procedimento que utilizará em seguida. Os procedimentos podem se repetir ao longo de uma mesma condução. Cada condução tem o tempo máximo de 2h.

Participantes:

Ana Paula Augusto, Beatriz Cruz, Cacá Bernardes, Hideo Kushiyama, Juliana Rodrigues, Karen Santos, Mônica Lopes, Nathalia Imbrizi, Paulina Caon, Papá Fraga, Pedro Galiza, Sandra Ximenez, Tatiana Ribeiro, VerônicaVeloso

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Foto: Papá Fraga e Beatriz Cruz

Coletivo Teatro Dodecafônico

Para mais informações:

Deriva 24 H

Escritas automáticas e Mapas

Deriva 24H – 12H depois

Deriva 24H – 24H depois

Deriva 24H – 40H depois